1. “O Terror, que se tornou oficial durante certo tempo, é o instrumento usado para reprimir a contrarrevolução(...). É a parte sombria e mesmo terrível desse período da Revolução [Francesa], mas é preciso levar em conta o outro lado dessa política.”
Michel Vovelle. A revolução francesa explicada à minha neta. São Paulo: Unesp, 2007, p. 74-75.
São exemplos dos “dois lados” da política revolucionária desenvolvida na França, durante o período do Terror,
a) o julgamento e a execução de cidadãos suspeitos e o tabelamento do preço do pão.
b) a prisão do rei e da rainha e a conquista e colonização de territórios no Norte da África.
c) a vitória na guerra contra a Áustria e a Prússia e o fim do controle sobre os salários dos operários.
d) a ascensão política dos principais comandantes militares e a implantação da monarquia constitucional.
2. Luís XVI, no momento da tomada da Bastilha, proferiu estas palavras: "Não quero me separar do 'meu clero' e da 'minha nobreza'", que refletem a sociedade francesa do Antigo Regime. Essa sociedade era
a) dividida em classes sociais, com uma nobreza parasitária que detinha todos os privilégios, inclusive em cobrar o dízimo das comunidades camponesas, especialmente daquelas consideradas revolucionárias.
b) formada de moradores de castelos medievais, pertencentes a uma notável nobreza de sangue, que detinha todos os privilégios, inclusive o de escolher os padres que atuavam nas paróquias.
c) dividida em Ordens ou Estados, sendo a nobreza e o clero, isto é, o primeiro e o segundo Estados, detentores da maioria dos privilégios e muito ricos em terras e rendas.
d) constituída de uma nobreza togada, muito rica e proprietária de terras que extrapolavam as fronteiras da França e que se sustentava de impostos pagos pelos camponeses, como a talha e a corveia.
3. A Revolução Francesa de 1789 foi diretamente influenciada pela Independência dos Estados Unidos da América e pelo Iluminismo no combate ao Antigo Regime e à autoridade do clero e da nobreza na França. Além do mais, a França passava por um período de crise econômica após a participação francesa na guerra da independência norte-americana e os elevados custos da Corte de Luís XVI, que tinham deixado as finanças do país em mau estado. Em 1791, os revolucionários promulgaram uma nova Constituição, a partir dos princípios preconizados por Montesquieu, que consagrou, como fundamento do novo regime:
a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo.
b) a divisão do poder em três poderes.
c) a supremacia do Judiciário sobre os outros poderes.
d) o estabelecimento da soberania popular.
4. Observe a gravura, produzida na época da Revolução Francesa de 1789.
Pode-se afirmar que os personagens da gravura representam
a) o ideal que caracterizava o estado Absolutista, segundo o qual o poder do monarca não conhecia limites.
b) os interesses da nobreza que, em aliança com a Igreja e os trabalhadores urbanos, assegurou os privilégios feudais.
c) a exploração do terceiro estado pelo clero e pela nobreza, cuja contestação desencadeou o processo revolucionário.
d) a insegurança durante a fase do Terror jacobino, que ocasionou o êxodo da população civil para o campo, em busca de proteção.
5. Sobre o contexto histórico da França pré-revolução, é verdadeiro afirmar que:
a) O clero e a nobreza possuíam muitos privilégios, entre eles a isenção tributária (não pagavam impostos).
b) A estrutura social da população francesa não era estratificada.
c) Havia igualdade de direitos, sendo que não havia camadas sociais privilegiadas.
d) Não havia pobreza, nem miséria, pois existia uma justa distribuição de renda.
GABARITO
A
C
B
C
A