Moisés é uma figura central na Páscoa Judaica, conhecida como Pessach. A celebração tem origem no Livro do Êxodo, quando ele liderou os hebreus na fuga da escravidão no Egito. Segundo a tradição, Deus enviou dez pragas ao Egito para convencer o faraó a libertar o povo. A última praga foi a morte dos primogênitos, mas os hebreus foram orientados a marcar suas portas com sangue de cordeiro, e o anjo da morte "passou sobre" suas casas, poupando-os. Após essa praga, o faraó permitiu a saída dos hebreus, mas logo se arrependeu e enviou seu exército atrás deles. Moisés então abriu o Mar Vermelho, permitindo que o povo escapasse. O Pessach é celebrado anualmente com a Ceia do Seder, onde se consome matzá, simbolizando a pressa na fuga, e cordeiro pascal, lembrando o sacrifício. A Páscoa cristã também tem conexão com essa festividade, pois a Última Ceia de Jesus ocorreu durante o Pessach, reforçando os temas de libertação e renovação.

São Nicolau de Mira, também conhecido como São Nicolau de Bari, foi um bispo cristão do século IV, nascido na região da Lícia, no atual território da Turquia. Reconhecido por sua caridade e milagres, como o salvamento de marinheiros e a ajuda a famílias pobres, ele se tornou um dos santos mais venerados no cristianismo. Sua generosidade inspirou a tradição de oferecer presentes, especialmente no dia 6 de dezembro, data celebrada em sua homenagem. Com o tempo, as histórias sobre São Nicolau foram adaptadas para diversas culturas, especialmente na Europa. Nos Países Baixos, ele deu origem à figura do Sinterklaas, que eventualmente foi transformado no Papai Noel moderno. A imagem do bom velhinho, associada ao Natal, foi consolidada nos Estados Unidos no século XIX, combinando elementos do Sinterklaas europeu com influências culturais locais. Assim, São Nicolau permanece uma figura central na história do Natal, simbolizando generosidade e espírito festivo.